segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Os Versos Áureos de Pitágoras

Os Versos Áureos de Pitágoras:

1.       Honra em primeiro lugar os deuses imortais, como manda a lei.

2.       A seguir, reverencia o juramento que fizeste.

3.       Depois os heróis ilustres, cheios de bondade e luz.

4.       Homenageia, então, os espíritos terrestres e manifesta por eles o devido respeito.

5.       Honra em seguida a teus pais, e a todos os membros da tua família.

6.       Entre os outros, escolhe como amigo o mais sábio e virtuoso.

7.       Aproveita os seus discursos suaves, e aprende com os actos dele que são úteis e virtuosos.

8.       Mas não afastes teu amigo por um pequeno erro.

9.       Porque o poder é limitado pela necessidade.

10.        Leva bem a sério o seguinte: Deves enfrentar e vencer as paixões.

11.        Primeiro a gula, depois a preguiça, a luxúria, e a raiva.

12.        Não faças junto com outros, nem sozinho, o que te dá vergonha.

13.        E, sobretudo, respeita-te a ti mesmo.

14.        Pratica a justiça com os teus actos e com as tuas palavras.

15.        E estabelece o hábito de nunca agir impensadamente.

16.        Mas lembra-te sempre de um facto, o de que a morte virá a todos.

17.        E que as coisas boas do mundo são incertas, e assim como podem ser conquistadas, podem ser perdidas.

18.        Suporta com paciência e sem murmúrio a tua parte, seja qual for.

19.        Dos sofrimentos que o destino, determinado pelos deuses, lança sobre os seres humanos.

20.        Mas esforça-te por aliviar a tua dor no que for possível.

21.        E lembra-te que o destino não manda muitas desgraças aos bons.

22.        O que as pessoas pensam e dizem varia muito; agora é algo bom, em seguida é algo mau.

23.        Portanto, não aceites cegamente o que ouves, nem o rejeites de modo precipitado.

24.        Mas se forem ditas falsidades, retrocede suavemente e arma-te de paciência.

25.        Cumpre fielmente, em todas as ocasiões, o que te digo agora.

26.        Não deixes que ninguém, com palavras ou actos,

27.        Te leve a fazer ou a dizer o que não é melhor para ti.

28.        Pensa e delibera antes de agir, para que não cometas acções tolas.

29.        Porque é próprio de um homem miserável agir e falar impensadamente.

30.        Mas faz aquilo que não te traga aflições mais tarde, e que não te cause arrependimento.

31.        Não faças nada que sejas incapaz de entender.

32.        Porém, aprende o que for necessário saber; deste modo, a tua vida será feliz.

33.        Não esqueças de modo algum a saúde do corpo.

34.        Mas dá a ele alimentos com moderação, exercício necessário e também repouso à tua mente.

35.        O que quero dizer com a palavra moderação é que os extremos devem ser evitados.

36.        Acostuma-te a uma vida decente e pura, sem luxúria.

37.        Evita todas as coisas que possam causar inveja.

38.        E não cometas exageros. Vive como alguém que sabe o que é honrado e decente.

39.        Não ajas movido pela cobiça ou avareza. É excelente usar a justa medida em todas estas coisas.

40.        Faz apenas as coisas que não te possam ferir, e decide antes de as fazer.

41.        Ao te deitares, nunca deixe que o sono se aproxime dos teus olhos cansados,

42.        Enquanto não revisares com a tua consciência mais elevada todas as tuas acções do dia.

43.        Pergunta: "Em que errei? Em que agi correctamente? Que dever deixei de cumprir?"

44.        Recrimina-te pelos teus erros; alegra-te pelos acertos.

45.        Pratica integralmente todas estas recomendações. Medita bem nelas. Deves amá-las de todo o coração.

46.        São elas que te colocarão no caminho da Virtude Divina.

47.        Eu o juro por aquele que transmitiu às nossas almas o Quaternário Sagrado.

48.        Aquela fonte da natureza cuja evolução é eterna.

49.        Nunca começa uma tarefa antes de pedir a bênção e a ajuda dos Deuses.

50.        Quando fizeres de tudo isso um hábito,

51.        Conhecerás a natureza dos deuses imortais e dos homens,

52.        Verás até que ponto vai a diversidade entre os seres, e aquilo que os contém, e os mantém em unidade.

53.        Verás então, de acordo com a Justiça, que a substância do Universo é a mesma em todas as coisas.

54.        Deste modo não desejarás o que não deves desejar, e nada neste mundo será desconhecido de ti.

55.        Perceberás também que os homens lançam sobre si mesmos as suas próprias desgraças, voluntariamente e por sua livre escolha.

56.        Como são infelizes! Não vêem, nem compreendem que o bem deles está ao seu lado.

57.        Poucos sabem como libertar-se dos seus sofrimentos.

58.        Este é o peso do destino que cega a humanidade.

59.        Os seres humanos andam em círculos, para lá e para cá, com sofrimentos intermináveis

60.        Porque são acompanhados por uma companheira sombria, a desunião fatal entre eles, que os lança para cima e para baixo sem que percebam.

61.        Trata, discretamente, de nunca despertar desarmonia, mas foge dela!

62.        Oh! Deus nosso Pai, livra a todos eles de sofrimentos tão grandes.

63.        Mostrando a cada um o Espírito que é seu guia.

64.        Porém, não deves ter medo, porque os homens pertencem a uma raça divina.

65.        E a natureza sagrada tudo revelará e mostrará a eles.

66.        Se ela te comunicar os teus segredos, colocarás em prática com facilidade todas as coisas que te recomendo.

67.        E ao curar a tua alma libertá-la-às de todos estes males e sofrimentos.

68.        Mas evita as comidas pouco recomendáveis para a purificação e a libertação da alma.

69.        Avalia bem todas as coisas,

70.        Buscando sempre guiar-te pela compreensão divina que tudo deveria orientar.

71.        Assim, quando abandonares o teu corpo físico e te elevares no éter.

72.        Serás imortal e divino, terás a plenitude e não mais morrerás.

 

http://es.geocities.com/naturosofia/med_naturopatia.htm

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