Helioterapia

Todo o conhecimento da ciência do antigo Egito para para Grécia através de seus filósofos que iam buscá-lo na fonte egípcia.
Os Gregos chamavam de Helioterapia ao método usado para cura de doenças através dos raios de solares.
Escápulo, Hipócrates, Galeno e Celso, médicos gregos, recomendavam o banho de sol para recuperar a saúde de pessoas enfermas. Muitos médicos após a grandeza helênica foram adeptos da Helioterapia , como Avicena, considerado o principe dos médicos de sua época; depois Le Peyre, Bertrand, Bernhard e Rollier, sendo este considerado o codificador da Helioterapia. Rollier, médico suiço, era diretor do sanatório de Leysin, onde pode comprovar a eficácia do tratamento solar em seus pacientes, com mais variadas doenças, inclusive na tuberculose, pois o bacilo de Koch é dos mais sensíveis à ação da luz. Diversos cientistas estudaram o poder bactericida dos raios solares.Certamente essas foram as primeiras notícias de pesquisas de cromoterapia Solar.
Pitágoras foi grande estudioso da Grécia que descobriu, há 2500 anos, que as vibrações do diapasão das notas musicais seguiam uma proporção matemática, encontrando, através da redução a um denominador comum, uma correspondência nos comprimentos de onda do espectro luminoso. A correspondência entre o Som e o Espectro luminoso é a seguinte:
VIoleta - Lá fundamental (Lá 4-400Hz.)
Anil - Si / Azul - Dó => semiton
Verde - Ré / Amarelo - Mi / laranja - Fá /Vermelho - Sol => Semiton.

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Helioterapia: A cura pelo sol

O sol é um grande aliado da saúde e cada tipo de radiação tem um efeito direto no corpo. Os raios ultravioletas, por exemplo, estimulam a produção de vitamina D favorecendo a absorção de cálcio no intestino. Também tem uma ação antisséptica na pele. A radiação infravermelha, por sua vez, estimula o fluxo sanguíneo na superfície do corpo. Enquanto que a radiação visível dá uma sensação de bem-estar físico e mental.

Essas são algumas demonstrações dos benefícios da luz solar que já têm até nome na medicina, é a chamada Helioterapia. “Atualmente, a cura pelo sol se converteu em um método de tratamento médico cuja efetividade encontra-se plenamente reconhecida pela comunidade científica mundial”, diz o médico e autor do livro A cura e a saúde pela natureza, Ernest Schneider. Mas o poder do sol já era conhecido há bastante tempo, tanto que egípcios e romanos já utilizavam o método. Na Antiguidade, os povos chegaram a idolatrá-lo tamanha a sua importância.

Ernest Schneider conta que no século 20 inúmeras pessoas foram curadas de tuberculose pela luz solar: “Na Primeira Guerra Mundial, no Sanatório de Leusin (Suíça) conseguiu-se curar completamente 1.746 dos 2.167 internados por esta doença”. Além de curar pacientes com problemas de raquitismo e lesões na pele. Não pense que isso é coisa do passado, ainda hoje os procedimentos utilizando luz solar têm aplicação.

“Se a dose de radiação solar que a pele recebe for conveniente, todos os processos vitais serão estimulados pela luz visível, assim como pelos raios infravermelhos e ultravioletas, que não podem ser vistos”, explica Ernest. Ele diz que até o sangue é influenciado. Com o recebimento da radiação solar no corpo, diminui-se o nível de glicose e estimula a hematopoese, ou seja, a produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas na medula óssea.

Para pessoas submetidas à imobilização, o sol pode ser de grande ajuda. “Por melhorar a irrigação sanguínea nos músculos e estimular os processos bioquímicos produtores de energia que ocorrem nas células musculares, o resultado é um maior desenvolvimento e tônus muscular”, afirma Ernest. O médico também defende que há um aumento da imunidade celular, o que permite a adaptação e defesa do organismo contra as infecções. Além de uma ativação das glândulas hormonais e no crescimento de crianças.

Segundo Ernest, é possível melhorar o metabolismo em geral, pois a luz do sol facilita as reações bioquímicas e a utilização do oxigênio pelos tecidos do corpo. E até mesmo na prevenção contra a depressão, pois as terminações nervosas são estimuladas. Entretanto, alerta para que a exposição ao sol seja feita de forma moderada. O excesso de radiação solar acarreta doenças como câncer de pele, envelhecimento precoce e inflamações da córnea, entre outras. Outro problema é a fotossensibilidade, pessoas sensíveis a combinação de certos medicamentos e o sol. É preciso estar atento sempre aos sinais do organismo.


Fonte: Revista Vida e Saúde