sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Matriarcado e Judaísmo: de Lilith, a deusa mãe dos hebreus, a Baal-Moloch, o deus pai sacrificial

 


O judaísmo é uma tradição que define tanto a cultura religiosa quanto o modo de vida dos judeus, composta pelos descendentes dos israelitas da antiga terra de Israel e pelas poucas minorias que se uniram a eles por meio da conversão e se misturaram com eles sobre sua diáspora. O judaísmo tem elementos religiosos, mas não se limita a ele, pois contém, além de seus códigos de conduta, leis, ritos e costumes não especificamente religiosos.
Uma era matriarcal entre os hebreus?

O calendário hebraico começa em 3761 aC, data da criação do mundo no Gênesis bíblico, que coincide com o advento aproximado do patriarcado no Oriente Médio. Lendo nas entrelinhas do Gênesis, é óbvio que no tempo de Abraão (2100 aC de acordo com alguns estudiosos) as mulheres ainda gozavam de uma certa independência. Elas tinham o direito de possuir propriedade. Foi Sara quem forçou Abraão, quando ela o desagradou muito, a separar-se de Agar e Ismael quando ela deu à luz a Isaque (Gênesis 21:11). Hagar, uma escrava egípcia, é a mãe de Ismael, um filho que Sara, que foi estéril, sugere que Abraão receba de sua empregada, que, como a esposa, serve como substituta.

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