Os antepassados mais remotos dos milhares de remédios que nos são atualmente disponíveis não tem mais que cem anos de idade.
Até 1828, quando Friedrich Wohler produziu a síntese da uréia a partir de uma substância inorgânica, o cianato de amônio, o homem não concebia como fonte de matéria orgânica qualquer coisa que não fosse animal ou vegetal. Isto significa, que descontando praticamente apenas o século XX, toda história da medicina encontra-se intimamente ligada às plantas medicinais.
Numerosas etapas marcaram a evolução da arte de curar, porém torna-se difícil delimitá-las com exatidão, já que a medicina esteve longamente associada a práticas mágicas, místicas, ritualísticas.
A partir da Antiguidade, ou talvez até antes dela, passou-se a acreditar que o domínio da magia do reino vegetal repousava no conhecimento dos espíritos das plantas_habitantes do plano astral que aspirariam elevar-se até a condição humana. Segundo a crença, retomada pelo alquimismo e sustentada pelo ocultismo, estes seres, dotados de inteligência institntiva e de intenso poder sobre o plano material, poderiam efetuar curas surpreendentes, bastando para isso, serem bem dirigidos.
A arte de preparar filtros_poções elaboradas com substâncias mágicas para realizar determinados desejos_ainda é praticada, atualmente, no Oriente. Tendo sua preparação relacionada à magia negra, as pomadas, os ungüentos e as poções teriam o poder de atuar sobre o corpo astral e de produzir fenômenos fisiológicos a paranormais, de paixão ao ódio, da cura de doenças à morte.
Mesmo a medicina popular ocidental muitas vezes se realiza, ainda hoje, dentro da lógica da magia, que mistura o conhecimento dos efeitos terapêuticos de certa planta com invocações e rezas para expulsar as doenças.
concebidas ou não como seres espirituais, as plantas adquiriram fundamental importância na medicina popular por suas propriedades terapêuticas ou tóxicas.
Já no ano 3000 a.C., a China se dedicava ao cultivo de plantas medicinais, iniciado por Sheu-ing. A obra do imperador Cho-Chin-Kei, o "Hipócrate chinês", é o que há de mais destacado na farmacgnosia-parte da farmacologia que trata das substâncias medicinais antes de serem manipuladas_chinesa antiga.Nela a raiz de Ginseg é consagrada como a cura de todos os males; são mencionadas, ainda, as virtudes do ruibarbo, do acônito e da cânfora.
Em épocas posteriores surgiram vários tratados de ervas e plantas medicinais, chamados de Pent-tsao. Atualmente a China mantém laboratórios de pesquisa e grupos de cientistas trabalhando exclusivamente para desenvolver produtos farmac~euticos a partir das ervas medicinais, da tradição popular.
Está comprovado também que, desde 2300 a. C., os egípcios cultivavam diversas ervas e traziam tantas outras de suas expedições.Com estas plantas, chegaram a criar purgantes, vermífugos, diuréticos,cosméticos e, especiarias e ervas aromáticas para a cozinha. Além disso, grande quantidade de líquidos perfumados,anti-sépticos, gomas e diversos matérias de origem vegeal eram utilizadas no embalsamamento de múmias.
Assírios e hebreus, ao que se sabe, também cultivaram diversas plantas úteis. Os primeiros elaboravam águas aromáticas, tinturas e ungüentos, enquanto os hebreus empregavam, em seus rituais religiosos e sacrifícios, plantas como a mirra, o incenso, etc.
Pela riqueza e exuberância de sua flora medicinal, alguns autores congnominaram a Índia o "Eldorado dos medicamentos ativos". Dentre os mais importantes substratos de drogas indianos estão o sândalo , a canela e o cardamamomo. Do segundo período bramânico, datam três obras fundamentais- o Caraca, o Súrsruta e o Vagabhta_, que discorrem sobre ess~encias, elixires, purgantes, vômitos, sucos açucarados, tinturas, extratos aquosos etc., e exalatam as virtudes de certos vegetais, bem como de diversos outros medicamentos e receitas.
As plantas de valor terapêutico ou tóxico de algumas delas eram bastante conhecidad na Antiga Grécia. Em muitos jardins e hortas cultivavam-se determinadas espécies medicinais. Hipócrates (460-337 a. C.), denominado o "Pai da Medicina", reuniu em sua obra "Corpus Hippocraticum" a síntese dos conhecimentos médicos de seu tempo, indicando apra cada enfermidade, o remédio vegetal e o tratamento adequado.
No começo da Era Dióscorides enumerou, em seu tratado "De Matéria Médica" mais de 500 drogas de origem vegetal, descrevendo o emprego terapêutico de muitas delas. A farmacopéia grega, assimilou grande parte da cretense e da micênica, que conheciam várias plantas medicinais como a dormideira, o sésamo, o açafrão e os líquens.
Pimenta, canela, gengibre, cardamomo, mirra, goma arábica, dormideira, sementes de linho, de gergelim e de rábano, mel de abelha, corantes e especiarias, tudo isso Roma importava da África, da Espanha e do Oriente. Extremamente dependentes das ervas para uso medicinal e culinário, os romanos sabiam empregar certas plantas venenosas para se livrar dos seus inimigo, e o faziam com bastante freqüência. Entre os médicos que mais se destacaram encontram-se Columela, Paladius,, Plínio e Galeno. Este último considerado o "Pai da Farmacêutica" devido à maneira como elaborava os medicamentos, escreveu mais de 200 obras.
Bibliografia: Enciclopédia das Plantas que curam, Editora Três, 1996, São Paulo, Brasil.
Até 1828, quando Friedrich Wohler produziu a síntese da uréia a partir de uma substância inorgânica, o cianato de amônio, o homem não concebia como fonte de matéria orgânica qualquer coisa que não fosse animal ou vegetal. Isto significa, que descontando praticamente apenas o século XX, toda história da medicina encontra-se intimamente ligada às plantas medicinais.
Numerosas etapas marcaram a evolução da arte de curar, porém torna-se difícil delimitá-las com exatidão, já que a medicina esteve longamente associada a práticas mágicas, místicas, ritualísticas.
A partir da Antiguidade, ou talvez até antes dela, passou-se a acreditar que o domínio da magia do reino vegetal repousava no conhecimento dos espíritos das plantas_habitantes do plano astral que aspirariam elevar-se até a condição humana. Segundo a crença, retomada pelo alquimismo e sustentada pelo ocultismo, estes seres, dotados de inteligência institntiva e de intenso poder sobre o plano material, poderiam efetuar curas surpreendentes, bastando para isso, serem bem dirigidos.
A arte de preparar filtros_poções elaboradas com substâncias mágicas para realizar determinados desejos_ainda é praticada, atualmente, no Oriente. Tendo sua preparação relacionada à magia negra, as pomadas, os ungüentos e as poções teriam o poder de atuar sobre o corpo astral e de produzir fenômenos fisiológicos a paranormais, de paixão ao ódio, da cura de doenças à morte.
Mesmo a medicina popular ocidental muitas vezes se realiza, ainda hoje, dentro da lógica da magia, que mistura o conhecimento dos efeitos terapêuticos de certa planta com invocações e rezas para expulsar as doenças.
concebidas ou não como seres espirituais, as plantas adquiriram fundamental importância na medicina popular por suas propriedades terapêuticas ou tóxicas.
Já no ano 3000 a.C., a China se dedicava ao cultivo de plantas medicinais, iniciado por Sheu-ing. A obra do imperador Cho-Chin-Kei, o "Hipócrate chinês", é o que há de mais destacado na farmacgnosia-parte da farmacologia que trata das substâncias medicinais antes de serem manipuladas_chinesa antiga.Nela a raiz de Ginseg é consagrada como a cura de todos os males; são mencionadas, ainda, as virtudes do ruibarbo, do acônito e da cânfora.
Em épocas posteriores surgiram vários tratados de ervas e plantas medicinais, chamados de Pent-tsao. Atualmente a China mantém laboratórios de pesquisa e grupos de cientistas trabalhando exclusivamente para desenvolver produtos farmac~euticos a partir das ervas medicinais, da tradição popular.
Está comprovado também que, desde 2300 a. C., os egípcios cultivavam diversas ervas e traziam tantas outras de suas expedições.Com estas plantas, chegaram a criar purgantes, vermífugos, diuréticos,cosméticos e, especiarias e ervas aromáticas para a cozinha. Além disso, grande quantidade de líquidos perfumados,anti-sépticos, gomas e diversos matérias de origem vegeal eram utilizadas no embalsamamento de múmias.
Assírios e hebreus, ao que se sabe, também cultivaram diversas plantas úteis. Os primeiros elaboravam águas aromáticas, tinturas e ungüentos, enquanto os hebreus empregavam, em seus rituais religiosos e sacrifícios, plantas como a mirra, o incenso, etc.
Pela riqueza e exuberância de sua flora medicinal, alguns autores congnominaram a Índia o "Eldorado dos medicamentos ativos". Dentre os mais importantes substratos de drogas indianos estão o sândalo , a canela e o cardamamomo. Do segundo período bramânico, datam três obras fundamentais- o Caraca, o Súrsruta e o Vagabhta_, que discorrem sobre ess~encias, elixires, purgantes, vômitos, sucos açucarados, tinturas, extratos aquosos etc., e exalatam as virtudes de certos vegetais, bem como de diversos outros medicamentos e receitas.
As plantas de valor terapêutico ou tóxico de algumas delas eram bastante conhecidad na Antiga Grécia. Em muitos jardins e hortas cultivavam-se determinadas espécies medicinais. Hipócrates (460-337 a. C.), denominado o "Pai da Medicina", reuniu em sua obra "Corpus Hippocraticum" a síntese dos conhecimentos médicos de seu tempo, indicando apra cada enfermidade, o remédio vegetal e o tratamento adequado.
No começo da Era Dióscorides enumerou, em seu tratado "De Matéria Médica" mais de 500 drogas de origem vegetal, descrevendo o emprego terapêutico de muitas delas. A farmacopéia grega, assimilou grande parte da cretense e da micênica, que conheciam várias plantas medicinais como a dormideira, o sésamo, o açafrão e os líquens.
Pimenta, canela, gengibre, cardamomo, mirra, goma arábica, dormideira, sementes de linho, de gergelim e de rábano, mel de abelha, corantes e especiarias, tudo isso Roma importava da África, da Espanha e do Oriente. Extremamente dependentes das ervas para uso medicinal e culinário, os romanos sabiam empregar certas plantas venenosas para se livrar dos seus inimigo, e o faziam com bastante freqüência. Entre os médicos que mais se destacaram encontram-se Columela, Paladius,, Plínio e Galeno. Este último considerado o "Pai da Farmacêutica" devido à maneira como elaborava os medicamentos, escreveu mais de 200 obras.
Bibliografia: Enciclopédia das Plantas que curam, Editora Três, 1996, São Paulo, Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário